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Herança parcialmente ligada ao sexo

 

            Como esse tipo de herança está relacionado com genes localizados na região homóloga dos cromossomos sexuais, o mecanismo de herança é o mesmo aplicado a genes que se localizam em autossomos.

 

3. Herança ligada ao sexo

 

            Um exemplo de herança ligada ao sexo na espécie humana é o daltonismo, anomalia que impossibilita o indivíduo distinguir cores como o vermelho, o verde e o azul. O gene que determina o daltonismo localiza-se na região não homóloga do cromossomo X e é recessivo. Vamos representá-lo pela letra d.

            Para a mulher manifestar o daltonismo, ela precisa ser homozigota recessiva, ou seja, o gene d precisa estar em dose dupla. Para o homem, uma vez que presente o gene d, o daltonismo já se manifesta. Por causa disso, a freqüência de homens daltônicos na população é maior que a de mulheres daltônicas.

            Outra anomalia determinada por um gene recessivo ligado ao sexo é a hemofilia, doença que se caracteriza pela ausência de coagulação do sangue, quando exposto ao ar. Para  os hemofílicos, um pequeno corte na pele pode significar morte ou perda de sangue, pois não ocorre a coagulação, que estancaria a hemorragia.

            A freqüência de homens hemofílicos na população é de mais ou menos 0.01%. Nas mulheres, entretanto, a freqüência é praticamente desprezível, por dois motivos:

* a probabilidade de um homem hemofílico atingi a idade reprodutora é pequena, não havendo, assim, acasalamento.

* as mulheres hemofílicas geralmente morrem na adolescência, quando atingem a maturidade sexual, devido às hemorragias menstruais.

            Como pode ser observado, o efeito do gene para hemofilia é drástico, sendo considerado em gene letal ligado ao sexo.