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Macromoléculas

 

- Ácidos Nucléicos

Moléculas formadas por nucleotídeos, ligam-se uns aos outros através de ligações fosfodiéster, formando cadeias muito longas  e são capazes de armazenar e expressar informações genéticas para a construção de um indivíduo. Podem ser de dois tipos:

- Ácido Desoxirribonucléico - DNA

- Ácido Ribonucléico - RNA

Os nucleotídeos são moléculas formadas por:

- Uma base nitrogenada.

Divididas em duas famílias: Púricas (adenina e guanina) ou pirimídicas (Citosina, Timina e Uracila).

A timina existe apenas no DNA, e no RNA, é substituída pela uracila - que possui um grupo metil a menos. 

- Uma pentose:

A adição de uma pentose a uma base nitrogenada produz um nucleosídeo

Se o açúcar em questão é a RIBOSE, temos um ribonucleosídeo, característico do RNA e se for a desoxirribose temos um desoxirribonucleosídeo, característico do DNA.

-          Um ou mais radicais fosfato:

 A adição de um ou mais radicais fosfato à pentose forma o nucleotídeo.

Estes grupos são responsáveis pelas cargas negativas dos nucleotídeos e dos ácidos nucléicos.

MIT

 

- Proteínas:

Formadas por unidades estruturais básicas chamadas de aminoácidos, são muito importantes em quase todos os processos realizados pelos indivíduos.

Sendo R , a cadeia lateral dos aminoácidos.

 
 

Os aminoácidos formam as proteínas através das ligação peptídicas, ligações estas entre grupo carboxilico de um dos aminoácidos e grupo amina do outro. São polipeptídeos, pois como macromoléculas, são formadas por mais de 200 aminoácidos.

Realizam as mais diversas funções, como: Transporte, defesa, catalisam reações, controlam o metabolismo e possuem função estrutural, formando estruturas que sustentam céluas e tecidos.

 As proteínas em todas as espécies, desde bactérias a seres humanos são construídas a partir do mesmo conjunto de 20 aminoácidos. Alguns são chamados aminoácidos essenciais, porque não podem ser sintetizados pelos organismos dos animais e devem, portanto, ser ingeridos através da dieta (os 8 aminoácidos essenciais para o homem são produzidos por organismos não-vertebrados). O número de aminoácidos essenciais varia de um animal para outro.

 

Organização Estrutural das Proteínas: 

As proteínas possuem estruturas complexas, organizadas em:

Estrutura Primária:

Seqüência de aminoácidos, ligados entre si por ligações peptídicas. Esqueleto que determina todo o arranjo espacial da proteína, e que pode ser destruído pela hidrólise das ligações.

Esta estrutura pode variar em relação ao número, natureza e seqüência dos aminoácidos.

Estrutura Secundária

Arranjo espacial dos aminoácidos nas estrutura primária. Cadeia de aminoácidos “dobrada” ou “curvada”. Ocorre graças à capacidade de rotação das ligações entre os aminoácidos.

            Podem ser de dois tipos: a - hélice e folha b. Sendo a primeira, a principal e mais comum estrutura secundária regular. As cadeias laterais dos aminoácidos se distribuem em forma de hélice sendo que têm como força de estabilização pontes de hidrogênio.

Estrutura Terciária:

É a forma tridimensional como a proteína se "enrola", ocorrendo nas proteínas mais complexas estrutural e funcionalmente

 

-            Carboidratos:

Muito abundantes na natureza, desempenham importantes funções como: fonte e reserva energética, função estrutural e são matéria-prima para a fabricação de outras moléculas.

Formados pelos monossacarídeos (oses), aldoses ou cetoses com fórmula geral [C(H2O)]n, n pode variando de 3 a 7. O monossacarídeo mais importante é a glicose, principal fonte alimentar para a produção de energia. Os monossacarídeos podem se ligar, formando os dissacarídeos. Como exemplos de dissacarídeos, temos:

- Sacarose (Frutose + Glicose);

- Lactose (Galactose + Glicose), açúcar do leite;

- Maltose (Glicose + Glicose).

Na produção de energia pela glicose, a moeda universal de energia livre é o ATP (adenosina tri-fosfato). Processo que se dá através da liberação da energia térmica contida na molécula de glicose nas mitocôndrias (Glicólise e Ciclo de Krebs) e, na sua conversão, através de ligações altamente energéticas na molécula de ATP (Fosforilação Oxidativa). Estes processos serão vistos mais tarde, como vias catabólicas.

Os carboidratos podem também, exercer função estrutural. A parede celular dos vegetais, por exemplo é formada por um carboidrato, a celulose. Outro exemplo, é a  carapaça de insetos, formada por quitina.

Podem ser encontrados também como fontes de reserva energética. Glicogênio nos animais e amido nos vegetais, formados pelas vias anabólicas e degradados por vias catabólicas na ausência de glicose no organismo.

 

-          Lipídios

Compostos orgânicos insolúveis na água porém solúveis em solventes orgânicos.

Desempenham diversas funções como produtores de energia (na falta de glicose), componente das membranas celulares, além de isolamento de órgãos.

Formados por ácidos graxos. Ácidos carboxílicos de cadeia longa, saturados ou insaturados que possuem número par de carbonos, e são sintetizados a partir do acetil Co-A.Os ácidos graxos saturados não possuem duplas ligações e geralmente são sólidos à temperatura ambiente. Como exemplos, temos gorduras de origem animal. Os ácidos graxos insaturados têm uma ou mais duplas ligações e geralmente líquidos à temperatura ambiente, óleos de origem vegetal.

- Classificação dos lipídeos:

- Triacilgliceróis: ligação de 3 moléculas de ácidos graxos (geralmente diferentes) com o glicerol. Tem como função reserva energética.

- Fosfolipídeos: Ácidos Graxos e fosfato. Os mais importantes são derivados do glicerol. São importantes na estrutura das membranas celulares.

- Lipoproteínas: Associação entre lipídeos e proteínas. Transportam os lipídios no plasma. Como exemplos mais importantes, temos a LDL (Lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade). A LDL é importante transportadora de colesterol e está associada à denominação “Lipídio Ruim”, pois está associada a um aumento do risto de infarto do miocárdio.

- Esfingolipídios: Também formadores das membranas celulares. Formados por ácido graxo + esfingosina.

            Os lipídeos sofrem degradação pela b-oxidação (Via catabolítica).