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PLEIOTROPIA

 

A pleiotropia constitui, de certo modo, um fenômeno inverso à interação gênica. Na pleiotropia, um único par de genes atua na manifestação de vários caracteres.

Um exemplo típico, na espécie humana, é a doença denominada fenilcetonúria. A criança afetada é portadora de um par de alelos recessivos, que condiciona um defeito na enzima felilalanina hidroxilase, responsável pela conversão do aminoácido fenilpirúvico, que se acumula no sistema nervoso, ocasionando deficiência de melanina. Por isso, as crianças fenilcetonúricas exibem também pele mais clara do que deveriam ter. Como se vê, apenas um par de genes atua em dois caracteres diferentes: cor da pele e capacidade de metabolização da fenilalanina.

 

HERANÇA QUANTITATIVA

           

Nesse tipo de interação gênica, dois ou mais pares de genes apresentam seus efeitos somados, em relação a um mesmo caráter, de maneira a ocasionar a manifestação de um fenótipo em diferentes intensidades. O termo herança quantitativa sugere que a expressão fenotípica depende apenas da quantidade de genes dos diferentes pares alelos atuam da mesma forma, no sentido de reforçar a intensidade do fenótipo considerado. QUANTO MAIS ALELOS SÃO ACRESCIDOS AO GENÓTIPO MAIOR A VARIAÇÃO FENOTÍPICA NOTADA, SEGUINDO-SE UMA CURVA NORMAL DE DISTRIBUIÇÃO.

A coloração da pele humana constitui um ótimo exemplo de herança quantitativa. Podemos, simplicadamente, considerar que dois pares de genes condicionam a produção de melanina, pigmento escuro, cuja quantidade determina a coloração apresentada pela pele. Chamando os genes A e B de dominantes, em relação aos seus respectivos alelos a e b (recessivos), e considerando que A e B condicionam a síntese de melanina, conclui-se que quanto maior o número de genes dominantes em um indivíduo, mais escura será a coloração da sua pele. Veja a tabela a seguir:

 

FENÓTIPOS

GENÓTIPOS

Negros

AABB

Mulatos

AABb, AaBB

Mulatos médios

AAbb, AaBb, aaBB

Mulatos claros

Aabb, aaBb

Observe que a presença de quatro genes dominantes determina o surgimento de indivíduos de pele negra; a presença de três genes dominantes acarreta o aparecimento de mulatos escuros; com dois genes dominantes o indivíduo será mulato médio; com apenas um gene dominante, será mulato claro; e a condição para ter a pele branca é a ausência de genes dominantes. Logo, o fato que determina a expressividade do caráter é a quantidade dos genes e não a sua qualidade: a expressividade do caráter pele escura diminui à medida que diminui a quantidade dos genes dominantes.