O
Apogeu Imperial
I- Tempo:
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1848-1868.
II-
Problemas:
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Expansão do café
-
Rio de Janeiro tinha no plantio do café mão de obra escravocrata;
-
São Paulo na região Oeste, tinha no plantio do café mão de obra
escravocrata, livre, livre assalariada e o sistema do colonato.
III-
Modernização: Era Mauá
a)
Tempo:
-
1848-1868.
b)
Fontes da Modernização:
-
Tarifa Alves Branco,1844;
-
Lei Eusébio de Queiroz de 1850;
-
Lei 601- Lei de Terras de 1850;
c)
Áreas:
-
Agricultura: máquinas, modernização tecnológica;
-
Vias Férreas;
-
Portos;
-
Estaleiros: construção naval. Estaleiro de Mauá e Estaleiro de
Três Pontas;
-
Bancos;
-
Indústria Têxtil;
-
Indústria Chapeleira.
d)
A Imigração:
-
Vem imigrantes da Prússia, da Itália, da Espanha e do Japão.
e)
Mão-de-Obra:
-
Colono: trabalhador livre, não assalariado que vive “escravo”
sobre o “sistema de barracão”. Esse trabalhador tem a tarefa de cuidar
dos pés de café, ele recebe por safra, por pés de café, o senhor do
café permite que ele plante alimentos para seu consumo. O colono acaba
comprando no barracão da fazenda, que pertence ao patrão, bens que ele
não pode fabricar como por exemplo farinha, remédios,café, cevada,roupa,
etc.Estes bens tem um alto preço e o colono faz dívida com o patrão,
tornando-se “escravo”, é o chamado “escravo branco”, ele não pode deixar
a fazenda enquanto não pagar a sua dívida com o dono da fazenda, então,
quanto mais se dedica ao café mais deve ao patrão.
f)
O café:
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Expansão: 1840-1860;
-
Causas
da expansão:
·
Monocultura;
·
Ferrovias;
·
Portos;
·
Consumo
mundial de café em expansão;
·
Terras
boas e sem preço;
·
Mão-de-obra
barata, livre, colonato, “escravo branco”.
-
No Oeste Paulista tinha-se o plantio do café com as seguintes
características:
·
Trabalho
livre;
·
Quem
plantava era a burguesia do café;
·
Eram
liberais e republicanos;
·
Adotavam
o abolicionismo.
-
Já no Vale do Paraíba tinha-se o plantio do café com as características:
·
Trabalho
escravo;
·
Eram
a oligarquia do café;
·
Conservadorismo;
·
Davam
apoio à Realeza.
IV-
Política Externa do II Reinado
-
Tarifa Alves Branco- 1844: foi quando o ministro o barão Alves Branco elevou
a tarifa de 30 a 60% para a importação de produtos estrangeiros, foi
uma tarifa que agiu de modo contrário ao tratado de Navegação e Comércio
firmado com a Inglaterra no Período Joanino.A Inglaterra ficou insatisfeita
com esta tarifa e começa a fazer pressão para a extinção do tráfico
negreiro e para a abolição da escravidão.A Tarifa Alves Branco aumentou
a arrecadação brasileira e também gerou um surto industrial, promoveu
o desenvolvimento da indústria nacional, mas gerou um arrocho diplomático
entre Brasil e Inglaterra;
-
Lei Bill Aberdeen- 1845: essa lei feita pela Inglaterra dava a ela plenos poderes
de atracar qualquer navio brasileiro em alto mar e verificar se a carga
dos navios eram produtos do tráfico negreiro,
ou seja, se o navio transportava escravos, em caso positivo os
navios deveriam se desfazer da carga devolvendo os escravos para a África
ou transferindo a carga para os navios ingleses , ou jogando a carga
ao mar. Com essa nova lei os ingleses tornariam-se os “xerifes” do mundo,
do mar, dificultaram o tráfico de escravos para o Brasil, esse acaba
prejudicado pois dependia da mão-de-obra escrava.
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Lei Eusébio de Queiroz- 1850: finalmente em 1850 o Governo brasileiro faz a lei que
proíbe o tráfico negreiro. O Brasil cede às pressões inglesas e proíbe
o tráfico de escravos, dando um passo importante para o fim da escravidão.
A Inglaterra queria o fim da escravatura alegando “razões humanísticas”,
mas tinha outros interesses neste ato.
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Lei de Terras- 1850: em 1823 D. Pedro I extinguiu as sesmarias, então,
de 1823 a 1850 não tinha posse judicial de terras, qualquer pessoa podia
ocupar qualquer terra que não estivesse ocupada. Em 1850 o Governo brasileiro
lança uma lei restringindo a posse da terra, Lei de Terras, as terras
não ocupadas seriam entregues ao domínio do Estado, para assim, serem
comercializadas.Surgem ai as terras devolutas.A Lei de Terras foi feita
concomitantemente com a Lei Eusébio de Queiroz, prevendo assim, a possível
posse de terras por ex-escravos, e ainda, por possíveis imigrantes que
já entravam em grandes levas no Brasil. Desse modo, com a Lei de Terras
essas possíveis posses foram impedidas. Essa lei foi premeditada com
o objetivo de impedir que o imigrante e o ex-escravo fizessem a aquisição
das terras.