V-
Bárbaros
-
Para os romanos e para os gregos bárbaros eram aqueles que
não moravam dentro do Império Romano e não falavam latim nem grego.
1-
Povos Bárbaros
-
Germanos: Anglos, Saxões, Godos, Visigodos,
Ostrogodos e hérulos.
2-
Os Francos
2.1- Dinastia
Merovíngia:
-
Meroveu;
-
Clóvis: Foi o primeiro
rei. Conquistou regiões na Gália, anexando-as. Converteu-se ao Cristianismo,
ganhando apoio do clero e de grande parte da população, por serem cristãos;
-
Essa afinidade entre o Rei e a Igreja foi fundamental para
o fortalecimento da autoridade do Rei, e possibilitou a Igreja libertar-se
da influência do Imperador Bizantino e ganhar novos adeptos entre os
bárbaros da Europa Ocidental;
-
Com a consolidação da feudalização e ruralização da economia
e intensificação do poder na mão dos grandes proprietários de terra
através das constantes distribuições de terras para a nobreza e o clero,
os reis da distinta Merovíngia foram perdendo autoridade;
-
Dagoberto -Reis Indolentes
(Perda da autoridade)- cria a idéia de 1º Ministro (chamados de
Mordomo do Paço), o poder foi sendo transferido para os primeiros ministros;
-
Carlos Martel-
Primeiro Ministro, 732 d.C.: foi o mais importante imperador para os ocidentais.Na Batalha de
Poitiers na península ibérica ele conteve o avanço árabe para o mundo
Ocidental. Ganhou o apoio da Igreja. Recebeu o título de Salvador da
Cristandade Ocidental;
-
Pepino "O
Breve” - com seu prestígio de mordomo e o apoio da Igreja,
depôs o último soberano merovíngio, iniciando a dinastia Carolíngia.
Concede um Estado Independente à Igreja Católica, Estado Pontifício
(Séc. VIII) que sobreviverá até unificação da Itália no séc. XIX.
2.2- Dinastia Carolíngia:
-
Carlos Magno: efetuou a divisão do Império
Franco;
-
Divisão do Império:
a)
Condados:
terras no interior, quem comandavam eram os Condes;
b)
Marcas: terras
nas fronteiras, quem comandavam eram os Marqueses;
c)
Missi-dominici
(empresários do senhor):quem comandavam eram os prefeitos. Estabelece-se
uma maior comunicação entre Carlos Magno e os grandes proprietários,
buscando uma maior centralização através das Leis Capitulares que era
intermediada pela Igreja;
-
Governo itinerante, que se deslocava por várias regiões buscando
uma maior centralização. Através de inúmeras guerras de conquista garante
o laço entre o poder central e a nobreza com a doação de terras, essas
terras concedidas objetivavam uma maior centralização e controle ( Relação
da suserania e vassalagem) pelo poder central;
-
O êxodo das campanhas militares deve-se principalmente ao apoio
da Igreja, devido a ampliação de seus domínios renasce a idéia de Império.;
-
Surge o Sacro Império Romano Germânico (S. I. R. G.);
-
Renascimento Carolíngio, desenvolvimento da cultura de uma
forma geral como o estímulo à escrita;
-
Luís "O Piedoso" (814 até 840):
-
Após a morte de Luís "O Piedoso" provoca a disputa
pelo poder entre Carlos "O cavalo"; Lotário e Luís "O
germânico". Consiste na divisão da unidade imperial conquistada
por Carlos Magno através do Tratado de Verdun (843);
-
Abalo na estrutura de Carlos Magno- 1ª Fragmentação do
S.I.R.G., mantém-se a aparência mas territorialmente já está fragmentado.
O fim da Dinastia Carolíngia acontece no séc. X.