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Iluminismo: é um movimento intelectual burguês que critica o Antigo Regime, o Mercantilismo, o Absolutismo, a sociedade estamental e a intolerância religiosa. Crítica a intervenção do estado na economia mercantilista. Mostra como solução a monarquia constitucional e parlamentar já que assim a burguesia passaria a participar do poder, pois no absolutismo não participa.

-         No século XVII a Europa registra uma revolução filosófica e cientifica fundamentada no racionalismo para o conhecimento das relações entre o homem, a natureza e a sociedade, conhecido como Iluminismo;

-         Entre os grandes pensadores desse século estavam Isaac Newton, René Descartes, John Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot e D`Alembert;

-         O iluminismo apresentou como palavras de inspiração e ordem: liberdade, fraternidade, igualdade, justiça e direito a propriedade;

-         Embora contasse com a participação de nobres a ilustração se confirmou como uma ideologia burguesa;

-         Os iluministas denominam o passado de antigo regime e visam através de uma visão revolucionária construir um mundo novo. Se desenvolve uma visão mais racional do mundo;

-         Montesquieu defende a limitação do poder do rei para assim, a burguesia ter mais espaço. Defende a divisão dos poderes, é inovador ao propor a divisão dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário;

-         Rousseau já defende a República de forma direta, dispensando assim, a figura do rei;

-         Todos iluministas defendiam o fim do absolutismo, o fim da sociedade estamental e da intolerância religiosa, já que eram todos burgueses. Defendiam a liberdade de crença e a separação entre Estado e Igreja;

-         Cedendo as pressões iluministas, os reis e os ministros aceitam implantar o despotismo esclarecido, no qual se preserva o absolutismo mas contém uma série de reformas na cultura, economia, política e social (direitos humanos);

-         No campo da economia o Iluminismo se identificava com o liberalismo, contrariando a intervenção do estado na economia, em defesa da lei da oferta e da procura.